23.9.21
22.9.21
Que farei com este azul que me beija (poética Editora, 2021)
Por que insistes em traduzir o mundo?
Para que queres ser-lhe fiel
se te é infiel e hostil até à náusea?
A ruína o desencanto a perdição
alimentados sem pudor a cada dia
Para quê?
Houvesse artífice capaz de o
consertar
reinventar-lhe um corpo são,
um coração de princípios outros.
Enàs fontes,
à sua voz de água magoada,
devolver a cadência das trovas
antigas.
Houvesse como
curar os olhos dos homens
doentes de urbanismo, de alienação,
E tu que fazes, Poesia,
enrolada nesse xaile escuro, qual
noite?
Não vês como te esperam?
Há quem te saiba ave e alvorada
quem te queira berço, colo, morada.
Vem encher de barcos iluminados
o mar negro da minha inquietação.
Lídia Borges
Venha
Vamos celebrar a estupidez humana
Mas venha! Vem chegando a primavera!
Nosso futuro recomeça...
13.9.21
4.8.21
31.7.21
27.7.21
ADELINA BARRADAS DE OLIVEIRA
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes
.
Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes
e calma
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A vida é incrível. E depois é horrível. E depois é incrível de novo. E entre o incrível e o horrível, a vida é comum e rotineira. Ins...
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Por detrás da alegria e do riso, pode haver uma natureza vulgar, dura e insensível. Mas, por detrás do sofrimento, há sempre sofrimento. Ao...