Quando os apegos morrem,
nasce a liberdade.
Na ponta da caneta
O verso reclama
Do preço alto
Que se paga
Por amar
E não ser amado,
É perda de investimento.
A finitude desmoronou homens
que em suas mãos possuíam o mundo, mas não o tempo dos céus.
Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.